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JOGADOR DO BÉTIS É AGREDIDO APÓS PARTIDA CONTRA O FIGUEIRENSE, EM SJDR

Foto: Redes Sociais / Reprodução

Neste último sábado (10), a partida entre o Figueirense, de São João del-Rei, e o Bétis, de Ouro Branco, terminou em uma briga entre os jogadores de ambas as equipes na Arena Unimed, em São João del-Rei. Um dos jogadores do Bétis, Nicolas de Souza Mendes Rodrigues, de 20 anos, teria sofrido uma convulsão após ser pisoteado pelos adversários. O jovem recebeu atendimento médico na UPA da cidade e foi submetido a um exame de tomografia.

De acordo com as informações divulgadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF), os jogadores do Figueirense foram os responsáveis pelo início da agressão, partindo pra cima dos adversários após o termino da disputa. Ainda segundo a FMF, oito jogadores do time são-joanense estiveram envolvidos no conflito.

As equipes se enfrentaram em partida válida pela 6ª rodada da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro 2022 e terminaram empatadas em 1 a 1. Durante o momento das agressões, diversos jogadores do Bétis se trancaram nos vestiário até que a situação fosse controlada pela Guarda Municipal.

Em entrevista exclusiva à Rádio São João del-Rei, o Subcomandante da Guarda Municipal, Rodrigo Resende, informou que os guardas estavam posicionados do lado de fora do campo, mas precisaram esperar a autorização da diretoria do Figueirense, que não foi imediata, para conter a briga.

“Eles esperaram, também fizeram contato para ver se havia a necessidade de intervenção, mas não tiveram êxito, ficaram aguardando no portão do campo até o momento que eles foram acionados para poder dar o apoio”, relatou o Subcomandante Resende.

A diretoria do Figueirense se manifestou em nota expressando o seu repúdio “sem entrar no mérito de quem foi ou não culpado”. Em um trecho da publicação, o time disse que a partida transcorreu com as condições de segurança exigidas pelo regulamento do campeonato.

“Desde a presença de segurança (Guarda Municipal de São João del-Rei) – que atuaram na contenção do conflito -, a presença de ambulância com dois enfermeiros e dois médicos que, inclusive, foram os responsáveis pelos primeiros atendimentos e deslocamento dos atletas que necessitaram de atenção especial, aos quais nos solidarizamos”.

De acordo com o Tenente Vianini, o policiamento foi feito no estádio apenas durante o jogo. Desta forma, quando as provocações entre os jogadores – que culminaram nas agressões – começaram, os militares não estavam presentes no local. A PM ainda informou que nenhum registro foi feito através do 190 e que os militares ficaram sabendo do ocorrido apenas pelas redes sociais. E só a partir daí, retornaram ao local.

“Posteriormente, à noite, a gente foi acionados na UPA, já dando conta da provável lesão corporal que teria ocorrido contra o jogador. Só nesse momento que a gente realmente teve conhecimento do que teria ocorrido lá”, relatou o Tenente Vianini. Ainda segundo a PM, a ocorrência foi registrada e encaminhada para a Polícia Civil.

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