O segundo mês do ano é dedicado à campanha “Fevereiro Laranja”, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (InCA) apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.
A médica hematologista Giovanna Durigon, que atua no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), ressaltou a relevância do Fevereiro Laranja tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para tratar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea. “O tratamento é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens”, explicou.
O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e os resultados também vão para esse banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é feito o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.
Com informações do Ministério da Saúde e da Educação.