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SES-MG CONFIRMA O TERCEIRO ÓBITO POR VARÍOLA DOS MACACOS E 615 CASOS POSITIVOS DA DOENÇA

FOTO: SHUTTERSTOCK

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) atualiza os dados relativos à “Varíola dos macacos” (vírus Monkeypox), semanalmente. De acordo com o último informe divulgado na segunda-feira (10), MG confirmou o 3º óbito pela doença. Até o momento, foram registrados:  615 casos positivos, 2.473 casos descartados e há 66 casos suspeitos sendo investigados. 

A pasta confirmou que o 3º óbito por Monkeypox no estado foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG) no dia 24 de outubro de 2022. Trata-se de um homem, 33 anos, residente em Divinópolis, com comorbidade. Ele estava internado em Belo Horizonte e  veio a óbito no dia 22 de outubro.

O segundo óbito foi notificado no dia 9 de outubro de 2022. A vítima do sexo masculino, tinha 21 anos, era paciente com comorbidade e residente em Pouso Alegre. O primeiro óbito por “Varíola dos macacos” foi de um homem de 41 anos, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas. A morte foi confirmada em 28 de julho de 2022. São João del-Rei teve um caso confirmado da doença em 13 de setembro de 2022, e o paciente se recuperou da doença. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, ainda que, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos da doença.

A vacinação contra a “Varíola” tradicional é também eficaz para a “Varíola dos macacos”, no entanto, pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980, conforme a OMS.

Em meados de março, MG recebeu do Ministério da Saúde a 1ª remessa de vacinas para a pré e pós-exposição ao vírus Monkeypox; com 1.101 doses do imunizante, indicadas para uso em adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados grupos de alto risco. Na Central Estadual de Rede de Frio, em BH, as vacinas passam por conferência e depois são enviadas às Unidades Regionais de Saúde e distribuídas aos municípios. E fica sob a responsabilidade da gestão municipal organizar a administração na população-alvo. O Boletim do Monkeypox é publicado em: www.saude.mg.gov.br/monkeypox.

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