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CONSUMO DE CIGARROS ELETRÔNICOS NO BRASIL QUADRUPLICA NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS; EM MG, NÚMERO AUMENTOU TRÊS VEZES

Foto: Banco de Imagens

Uma pesquisa realizada pelo Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria – indicou que o consumo de cigarros eletrônicos quadruplicou entre 2018 e 2022, no Brasil. De acordo com o instituto, cerca de 2,2 milhões de adultos (1,4%) disseram ter consumido os vaporizadores até 30 dias antes de responder a pesquisa. 

Em 2018, primeiro ano em que o levantamento foi feito, eram menos de 500 mil adultos consumidores (0,3%). E em Minas Gerais, a quantia triplicou no mesmo período: de 0,3% para 0,9% do público pesquisado. 

O estudo também apontou que cerca de 6 milhões de adultos fumantes afirmaram já ter experimentado o cigarro eletrônico – o que representa 25% do total de fumantes de cigarros industrializados. Esta estatística representa um acréscimo de 9% em relação a 2019.

O uso destes produtos de tabaco aquecido são proibidos no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Atualmente, o órgão ainda está em conversas sobre uma possível regulamentação. De acordo com o diretor-presidente da agência reguladora, Antônio Barra Torres, em entrevista recente, a decisão final deve sair ainda neste semestre.

Experiências internacionais mostram que o uso deste tipo de cigarro – mesmo não sendo inócuo – pode ser considerado uma alternativa de risco reduzido para adultos fumantes em relação aos convencionais. Em setembro de 2022, o Ministério de Saúde Inglês reafirmou que os vaporizadores são 95% menos prejudiciais do que os cigarros comuns, ou 20 vezes menos nocivos.

A Suécia – que possui uma taxa abaixo de 5% na incidência de fumantes acima dos 18 anos na população – reconheceu os produtos alternativos de entrega de nicotina, por exemplo os cigarros eletrônicos, como menos prejudiciais e também incentiva a migração para a utilização dos dispositivos. Outros 80 países, como Estados Unidos, Japão, Canadá, Nova Zelândia, membros do Reino Unido e da União Europeia também já avançaram na regulamentação. 

 

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