O Centro de Operações de Emergências de Saúde (COES), da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, decidiu, na última sexta-feira (22), que o retorno às aulas presenciais não será mais facultativo nas redes públicas e privadas de ensino em todo o Estado. A deliberação ocorreu após a aprovação da 6ª versão do Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Presenciais, que também acaba com a exigência de distanciamento adicional de 0,90 m entre os alunos no ambiente escolar.
De acordo com a nova versão do protocolo, o uso de máscaras cobrindo a boca e o nariz por todos, higienização das mãos, etiqueta respiratória e a limpeza e manutenção frequente das instalações, bem como o rastreamento de contato com pessoas infectadas por covid-19 em combinação com isolamento e quarentena permanecem vigentes.
A decisão do retorno às aulas presenciais é pautada na redução do número de casos positivos de Covid-19 registrados no Estado, além do avanço da vacinação e diminuição das internações e ocupação dos leitos.
“Foram apresentadas várias justificativas, entre elas o crescimento da vacinação e o aumento do número de pessoas com duas doses recebidas. Os professores já estão todos vacinados e os alunos acima de 12 anos também já iniciaram o processo de vacinação”, disse o Secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.
O retorno presencial das crianças e adolescentes tem exceção a estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid-19, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.