O SUS (Sistema Único de Saúde) deve começar a ofertar em abril para 3,6 milhões de mulheres e estudantes absorventes gratuitamente. O Ministério da Saúde vai deslocar 130 milhões para a iniciativa, a portaria deve ser formalizada em abril, para que o dinheiro seja repassado aos municípios, que serão responsáveis pela compra e distribuição.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, no Brasil uma em cada quatro jovens meninas já deixou de ir à escola por estar menstruada e não ter absorvente para usar.
Em busca de solucionar essa questão em outubro do ano passado, um projeto de lei criou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, mas, na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro vetou dois artigos: o 1º, que previa justamente a distribuição dos absorventes de forma gratuita, e o 3º, que definia quem seriam as beneficiadas.
Porém nesta semana, o Congresso Nacional analisaria o veto presidencial, o que não será mais preciso, já que o governo recuou e enfim publicou decreto autorizando a distribuição de absorventes na rede pública de saúde.