A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e o Instituto Periférico, iniciaram na última semana, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o processo de reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural de Minas Gerais.
A expectativa é finalizar, até o fim do próximo ano, todo o processo de registro e também o Inventário da Cozinha Mineira, composto por um dossiê e por ações de salvaguarda e proteção da gastronomia de Minas. Serão realizados estudos e levantamentos de toda a cadeia produtiva e afetiva da cultura alimentar mineira e também com relação ao conhecimento já sistematizado sobre o tema.
Além da entrega do dossiê, o inventário prevê a entrega de publicações que ajudarão a promover a história, a diversidade e os protagonistas dos sabores e dos saberes da comida mineira. Dentro os materiais estão previstos videodocumentários, livretos, filmes promocionais, um site e um repositório digital na internet, incluindo também ações de capacitação como seminários e oficinas virtuais, para agentes culturais e turísticos, e palestras em escolas públicas.
A proposta de reconhecimento da cozinha mineira como patrimônio cultural integra o Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, importante instrumento para a articulação de políticas públicas e parcerias envolvendo gastronomia, cultura, turismo e desenvolvimento econômico, lançado em fevereiro deste ano pelo Governo de Minas. O caminho a ser trilhado segue exemplos de países como França, México, e o conjunto de sete países europeus banhados pelo Mar Mediterrâneo, que projetaram suas gastronomias no cenário internacional seguindo esta trajetória.
Com as informações: Agência Minas