Lana Bittencourt, cantora consagrada da “Era de Ouro do Rádio”, morreu na noite de segunda-feira (28) aos 91 anos, em decorrência de uma parada cardíaca e pulmonar. A artista estava internada desde o fim de julho no Hospital Alcides Carneiro, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Sua carreira de sucesso começou logo cedo, com o apoio da família que também tinha inclinações artísticas. Gravou um jingle para uma firma de caminhões composto por seu pai que a fez ser reconhecida pela rádio Iracema de Fortaleza e pela Tv Jornal do Comércio, de Recife.
Assim, foi iniciada em programas na Rádio Tupi, passou pela Rádio Mayrink Veiga e lançou seu primeiro disco,onde mais tarde iria ter seu próprio programa de rádio intitulado “Audição de Lana”. Foi batizada de “A internacional” pelo apresentador César de Alencar, além de ter gravado várias versões, em muitos idiomas, de clássicos cubanos, samba-canção e músicas internacionais.
Sua última apresentação ao público foi aos 87 anos, interpretando “Over the rainbow”, em um espetáculo. Em 2020, chegou a fazer lives musicais na companhia de seu marido, o guitarrista Mirabeaux.