A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo exame para o diagnóstico da febre maculosa, doença transmitida pela do picada carrapato-estrela infectado. O teste, desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é o segundo autorizado no Brasil com essa finalidade e utiliza a técnica PCR, capaz de identificar em tempo real a presença do código genético das bactérias causadoras da doença.
O objetivo é permitir que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, antes mesmo da confirmação por meio de outros exames. Um dos desafios da febre maculosa é o diagnóstico tardio, pois os antibióticos precisam ser introduzidos nos três primeiros dias, para evitar a evolução da doença.
Entre os sintomas da febre maculosa, estão, além da febre, dores de cabeça e muscular, mal-estar, náuseas, vômitos, manifestações hemorrágicas e manchas avermelhadas na pele. A doença não é transmitida de uma pessoa para outra.
Os humanos costumam ser apenas hospedeiros acidentais do carrapato, os principais vetores da bactéria da febre maculosa são os equídeos, como cavalos, mas pode também parasitar bovinos, animais domésticos e silvestres. De acordo com a determinação da Anvisa, o teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular.