A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, nessa quinta-feira (15), as providências que estão sendo adotadas para apurar as circunstâncias da morte da escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, bem como as medidas empregadas para levar conforto à família e aos colegas da policial.
Rafaela, que atuava como escrivã na Delegacia de Polícia Civil em Carandaí, foi encontrada morta na última sexta-feira (09), em Antônio Carlos, região do Campo das Vertentes. De acordo com o chefe do 13º Departamento de Polícia Civil, delegado-geral Dr. Alexsander Soares Diniz, a PCMG instaurou inquérito para apurar os fatos e as investigações seguem em andamento, em Barbacena.
A Corregedoria da PCMG também apura eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso. “Buscamos uma investigação isenta, imparcial e profissional; rápida, mas rigorosa, pela exatidão que o fato requer”, pontuou. Ainda segundo o delegado-geral Dr. Alexsander Soares Diniz, imediatamente após o ocorrido, a equipe da perícia oficial e da inspetoria de investigadores compareceu ao local dos fatos para início dos levantamentos.
“Estive pessoalmente no local com as equipes e acompanhei as primeiras ações. Desde o início, a PCMG está seriamente comprometida a esclarecer todas as circunstâncias que envolvam o caso”, enfatizou o delegado. Rafaela era uma policial querida pelos policiais e gostava do exercício da profissão, conforme ressaltou o chefe do Departamento.
“Tive contato com ela ainda em 2021, quando ela foi lotada em Barbacena e me pediu apoio para trabalhar mais próximo aos pais, em Carandaí. Dentro das possibilidades à época, prontamente atendi ao pedido”, contou. Paralelamente, a PCMG realiza ações de assistência e acolhimento aos familiares e colegas da policial.