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GUERRA NA UCRÂNIA COMPLETA 1 ANO: COM O APOIO DO BRASIL, ONU APROVA A RETIRADA DE TROPAS RUSSAS

Foto: AFP

A Guerra na Ucrânia desencadeada pela Rússia completa 1 ano nesta sexta-feira (24). O conflito começou em 24 de fevereiro de 2022, quando o presidente russo, Vladimir Putin, bombardeou a capital ucraniana, Kiev. 

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira (23), uma resolução que exige a imediata retirada das tropas russas, a promoção da paz e a integridade territorial da Ucrânia: com 141 votos a favor, 7  contra e 33 abstenções. 

O Embaixador e representante permanente do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, defendeu, em nota, que: “É hora de iniciar conversas pela paz em vez de estimular o conflito” E emendou: “O Brasil está pronto para participar dos esforços para uma solução duradoura para este conflito”.

Segundo informações da entrevista concedida à agência estatal russa Tass, pelo vice-chanceler Mikhail Galuzin, o governo russo está analisando a proposta feita pelo Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a criação de um grupo de países não envolvidos na guerra na Ucrânia. “Considerando a política equilibrada do Brasil”, disse. 

O objetivo é tentar uma saída pacífica para o conflito que completa um ano nesta sexta-feira (24). Os russos são parceiros do Brasil no Brics, juntamente com a China, a Índia e a África do Sul, que formam um grupo de países emergentes. 

“Tomamos nota das declarações do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação, a fim de encontrar caminhos políticos para evitar a escalada na Ucrânia, corrigindo erros de cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e considerando os interesses  de todos os atores”, declarou Mikhail Galuzin à agência Tass.

Em dezembro de 2021, o presidente Vladimir Putin apresentou à Organização do Tratado do Atlântico Norte uma lista de exigências de segurança, na qual, a Ucrânia nunca poderia integrar à Otan. Isso porque, a Rússia considera a expansão uma ameaça ao seu território. Mas a mobilização continuou e as tropas russas invadiram e bombardearam a capital Kiev, em 24 de fevereiro de 2022.  As usinas nucleares da Ucrânia foram um dos principais alvos de ataques com bombas por parte do exército russo. 

SOBRE A GUERRA ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA

Nas semanas iniciais de guerra, delegações de ambos os países se reuniram diversas vezes para tentar um acordo de paz. Entre as reivindicações russas estavam o comprometimento de uma neutralidade militar — o que, na prática, faria com que a Ucrânia não integrasse à Otan.

Do outro lado da guerra, está o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que permaneceu no país e na liderança do povo ucraniano. Dentre as suas ações, negou grupos neonazistas e suplicou auxílio bélico para a defesa do território invadido. Uma das maiores preocupações era o uso de armamento nuclear. Aliás, as usinas nucleares da Ucrânia foram um dos principais alvos de ataques com bombas por parte do exército russo. 

Em setembro, o líder russo Vladimir Putin assinou um decreto confirmando a anexação de quatro regiões do território ucraniano à Rússia: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhizhia (onde está a maior usina nuclear da Europa, dominada pelo exército russo). Uma conquista marcante comemorada por Zelensky foi a retomada de Kherson, em novembro. 

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