Por As regiões da Zona da Mata e Campo das Vertentes em Minas Gerais estão enfrentando uma grave crise hídrica, com índices de umidade do ar que se comparam ao do deserto do Saara. A falta de chuva e as altas temperaturas têm provocado um cenário de seca extrema.
As cidades de São João del Rei, Viçosa, Barbacena e Juiz de Fora registraram níveis de umidade abaixo de 30%, considerado um estado de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A baixa umidade aumenta o risco de doenças respiratórias, irritação na pele e outros problemas de saúde.
A situação é ainda mais crítica devido à presença de partículas de poeira e fumaça provenientes de queimadas, que reduzem ainda mais a qualidade do ar e contribuem para a sensação de secura. O fenômeno do “sol vermelho”, observado em diversas cidades da região, é um indicativo da alta concentração de poluentes na atmosfera.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta amarelo para a região, alertando para o risco de incêndios florestais e problemas de saúde. A população deve tomar medidas para se proteger dos efeitos da seca, como evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes e manter-se hidratado.
