A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu, na noite desta quinta-feira (13), um processo administrativo para apurar as circunstâncias do vazamento das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça. A sertaneja faleceu no dia 05 de novembro de 2021, em um acidente aéreo na cidade mineira Piedade de Caratinga.
Em nota, a PCMG afirmou que “o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo”.
As imagens foram divulgadas nas redes sociais nesta quinta-feira (13) e gerou indignação em familiares, amigos e fãs da cantora. Robson Cunha, advogado que representa a família, disse que sempre trabalhou incansavelmente para que esse tipo de situação não acontecesse. Ainda afirmou ser inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial sigiloso e com restrições de acessos tenham sido divulgados de maneira “irresponsável, desumana e criminosa”.
“Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo ainda que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente”, concluiu.
A família de Marília pediu para que as fotos não sejam mais divulgadas. E a mãe da cantora, Ruth Dias, solicitou ainda que as pessoas tenham respeito e empatia com os familiares.